Docentes reunidos em Assembleia Geral da Unifesp realizada em 11 de fevereiro de 2021 declaram apoio à paralisação dos médicos e demais profissionais residentes do Hospital São Paulo (HSP) pela imediata composição de verbas federais, estaduais e municipais para o correto e digno atendimento da população.
O relato do cotidiano dos residentes do HSP é de falta generalizada de medicamentos e equipamentos, até mesmo os básicos como soro fisiológico e luvas cirúrgicas; falta de verba para alimentação dos pacientes; excedente abusivo de horas trabalhadas, sem supervisão e com cortes de bolsas.
A situação precária do HSP é infelizmente crônica, uma crise de financiamento que se estende pela última década e afeta os profissionais residentes e principalmente a população. A crise é agravada pela exigência sanitária da pandemia, que deveria, ao contrário, ter alertado os governantes de todas as esferas a se planejarem e destinarem verbas extras para o HSP que acaba atendendo pacientes de ouros municípios e estados do país por ser referência em diversas especialidades.
Respeitando nosso contexto de crise sanitária e legislação para atendimento mínimo de 30% da capacidade do HSP, os residentes dobram os esforços e atuam politicamente por meio paralisação das atividades para composição imediata de verbas viabilizando a atendimento digno da população. E recebe todo apoio dos docentes da Unifesp reunidos em Assembleia Geral.
Docentes da Unifesp reunidos em Assembleia Geral em 11/02/2021