O funcionalismo federal realiza mais um Dia Nacional de Luta nesta terça-feira, 31 de julho. De norte a sul do país estão previstos atividades e mobilizações. Em São Paulo um ato unificado reunirá os mais diversos segmentos dos servidores públicos federais, além de estudantes e trabalhadores da iniciativa privada. O objetivo é aumentar a pressão sobre o governo da presidente Dilma.
A concentração será a partir das 14 horas, no vão central do MASP. De lá os manifestantes sairão em caminhada até o escritório da Presidência da República, em frente à estação de metrô Consolação. Na ocasião será protocolado um documento cobrando respostas à pauta de reivindicação dos SPFs.
Com o mote “Chega de enrolação, negocia Dilma!”, os trabalhadores irão parar os grandes centros em todo o país e dar o seu recado. Vale ressaltar, que depois de três meses, e oito rodadas de negociações infrutíferas, os servidores não tiveram alternativa e deflagraram a greve.
A greve do funcionalismo segue forte, apesar das tentativas do governo federal de intimidar e dividir o movimento. A falta de habilidade da Presidente Dilma fica cada vez mais evidente na postura intransigente, desrespeitosa e autoritária adotada com a categoria, em particular com os setores que aderiram ao processo grevista.
No dia 31/07, também, está agendada uma reunião do fórum das entidades nacionais dos SPFs com a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do MPOG e espera-se a apresentação de uma proposta efetiva para a categoria.
A pauta unificada do funcionalismo reivindica reajuste de 22,08%, manutenção das 30 horas sem redução de salário, concurso público, melhores condições de trabalho, mais verbas para o setor público, não à privatização e suspensão de projetos que retiram direitos dos servidores.
O ato na capital paulista irá reunir professores e técnicos administrativos, judiciário, funcionários do Banco Central, Saúde Federal, Agências Reguladoras e DNPM, Incra, Ministério do Trabalho e Emprego, IBAMA, entre outros. A atividade também conta com o apoio dos estudantes e trabalhadores da GM (ameaçados de demissão).
Fonte: Sindsef-SP