Nós, docentes da Universidade Federal de São Paulo reunidos em Assembleia Geral em 28 de maio de 2018, nos solidarizamos e apoiamos as mobilizações em curso no país neste grave momento. Apoiamos a luta contra os exorbitantes preços dos combustíveis (e gás de cozinha) levada pela greve dos caminhoneiros e agora pela greve dos petroleiros – que defendem também retomar a produção nacional de petróleo e derivados contra o sucateamento e a privatização da Petrobras pretendidos pelo golpe. Apoiamos a luta de nossos colegas docentes e técnicos das universidades estaduais paulistas e a dos professores da rede privada (Simpro) em greve pela Educação e por salários dignos.
Repudiamos o ilegítimo governo Temer pelos cortes adicionais de verbas (algo entre 3,3 a 9.5 bilhões de reais) no orçamento decorrentes de seu acordo sobre o diesel. Não bastasse o criminoso corte/congelamento de verbas da Saúde e Educação em vigor com a EC-95 de Temer, tais novos cortes agora provocarão o agravamento da atual crise nas Universidades públicas. Repudiamos também a medida tomada por Temer de “Garantia da Lei e da Ordem” – que convoca, novamente (após a intervenção militar no Rio) o Exército às ruas para reprimir os movimentos sociais.
Docentes da Unifesp reunidos em Assembleia Geral em 28 de maio de 2018