Associação dos Docentes da Unifesp reforça apoio à consulta paritária para escolha de reitor

O processo de escolha para reitor(a) da Universidade Federal de São Paulo está em processo de revisão pelo Conselho Universitário, num ponto da reforma estatutária que busca 1/3 da representatividade de cada categoria (discentes, docentes e TAEs). Este tema foi amplamente debatido em seus aspectos político e jurídico, de modo a chegar a uma fórmula mais democrática do que a atual.

A Adunifesp avalia que a fórmula obtida, pela qual a plena paridade depende do amplo comparecimento das categorias à votação, certamente não é a ideal, porém é um avanço, decidido pelos conselheiros do Consu após consultas a outras instituições que realizam consultas similares, formando uma vitória num ambiente em que os docentes tinham muito mais poder de escolha (70% do total) da ordem na lista tríplice apresentada ao Consu e posteriormente apreciada pelo MEC.

Surpreendeu a esta associação que uma professora, integrante do próprio Conselho Universitário, tenha recorrido a uma instância judicial externa à universidade declarando atuar em nome dos docentes da instituição, porém sem qualquer debate, realizando um ato pura e meramente personalista. A referida professora passou por cima tanto da associação-seção sindical quanto do conselho do qual faz parte (e não renunciou para fazê-lo, confrontando sua autoridade, porém mantendo o cargo), em sinal de  desautorização todas as instâncias democráticas disponíveis.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo vem esclarecer que reconhece os debates realizados nas instâncias democráticas da Universidade e repudiar atalhos ilegítimos buscados por setores derrotados nas votações, o que em si já configura um atentado contra a construção de uma instituição efetivamente democrática.

Adunifesp-SSind