Os servidores da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) deflagraram greve nesta segunda-feira (13). A associação que representa a categoria, AsCapes, informou que “a postura intransigente do Governo força os servidores da Carreira de Ciência e Tecnologia a se mobilizarem para uma greve geral da categoria”.
“Sabemos da importância do trabalho desenvolvido pela Capes, executada de modo muito responsável pelos servidores da Fundação, contudo não há alternativa que senão a mobilização de todos para que a Carreira de Ciência e Tecnologia seja ouvida e respeitada como merece”, dizem na nota.
De acordo com a entidade, serão feitas avaliação da conjuntura a cada dois dias. A expectativa é “uma resposta sábia e rápida do Governo nas negociações e que com isso possamos encerrar a greve e continuar nossas atividades que são tão importantes para o crescimento do País”. Confira aqui a nota.
A paralisação dos servidores da Capes amplia a greve no serviço público, que já se configura como uma das maiores dos últimos tempos, numa clara demosntração da insatisfação em relação ao tratamento que o governo vem dispensando às reivindicações dos servidores federais.
“Agora são as chamadas carreiras de Ciência e Tecnologia que aderem a greve nacional dos SPF, assim como demais categorias por conta da intransigência do governo em negociar e atender a pauta do funcionalismo. Há pouco tempo, alguns teimavam em usar tais carreiras como referência para o movimento docente”, observou Luiz Henrique Schuch, vice-presidente do ANDES-SN.
CNPq
Já os servidores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realizam assembleia geral nesta terça, 14, quando também podem aderir ao movimento paredista, conforme edital de convocação publicado pela associação classista (Ascon).
A justificativa para a movimentação nesse segmento é, a exemplo de outros setores do funcionalismo, a intransigência do governo no tratamento aos servidores da área de Ciência e Tecnologia.
Fonte: ANDES-SN