Docentes da Unifesp reunidos em plenária virtual nessa terça-feira, dia 28/04, discutiram os aspectos pedagógicos, técnicos e políticos do ensino remoto nesse momento de crise. Com os informes qualificados de representantes do DCE da Unifesp e da UFABC, assim como da presidenta da ADUFABC e de especialistas da área reafirmaram a necessidade do debate a partir de vários cenários. Acesso abaixo a síntese das discussões e aqui o link da gravação : https://www.youtube.com/watch?v=RvaIK9HhjnM
SÍNTESE DAS FALAS NA PLENÁRIA DA ADUNIFESP
- Retomar o ensino e preparar para distanciamento, seja atual ou intermitentes no futuro. Pensar em modelos alternativos de ensino.
É viável fazer?
- Integralizar créditos na graduação
- Integração dos conteúdos em função de um projeto pedagógico.
O que fazer?
- Debate político sobre a tecnologia parado ou incipiente.
- Infraestrutura para fazer Ensino remoto (Plataformas disponíveis)
O que superar com urgência?
- Capacitação docente
- Estabelecimento de critérios mínimos pedagógicos, de formatos, linguagens, meios de comunicação.
- Desenvolver metodologias.
- Sobrecarga docente em condição de distanciamento social
Adaptações em relação a discentes:
- Nível de autonomia dos estudantes
- Desigualdades: (como os estudantes conseguem aderir, de fato, não apenas por questões tecnológicas, mas também, de cotidiano, emocional)
- O que fazer com quem tem condições de ensinar e aprender remotamente? Como incluir, quais estratégias pedagógicas para que eles sejam atendidos?
- Formar turmas por capacidade de acesso?
Oportunismos:
- Impor a agenda do MEC de substituir docente por materiais distribuídos verticalmente, excluir alunos de baixa renda das Universidades etc.
Como usar a tecnologia fazendo frente a isso. - Desejo de deixar UC da graduação “gravada” na internet para poder ficar apenas na pós-graduação, pesquisa, preceptoria etc.
Ocorrendo e não pode ocorrer:
- Cada professor diz o que vai fazer e é cobrado individualmente, em cima de um PPC feito por uma perspectiva completamente distinta.
Síntese:
- Não rejeitamos alternativas, mas não faremos barbeiragens porque o governo é perdulário, mentiroso e incompetente.
- Queremos continuar a receber e formar alunos
- Como uma universidade de referência e referência em inclusão vai lidar com essa situação.
- Trabalho articulado pela reitoria, apoio SEAD, planejando como promover o ensino de graduação.