Paralisação dos docentes da Unifesp de Guarulhos elabora diagnóstico e propõe soluções para o campus

Após uma semana de paralisação, os professores do campus de Guarulhos da Unifesp finalizam um documento elaborado durante o período, com um diagnóstico e propostas para a solução dos graves problemas locais de infraestrutura e falta de condições de educação e trabalho. O documento deve ser apresentado em reunião do Conselho Universitário e entregue nos próximos dias à Reitoria da Unifesp.

Com a participação da maioria dos docentes, a paralisação aconteceu entre os dias 12 e 19 de abril, tendo sido aprovada em uma assembleia no dia 4 do mesmo mês e que contou com mais de cem docentes do campus. Desde o dia 22 de março os alunos da Unifesp de Guarulhos realizam uma greve estudantil também reivindicando melhores condições acadêmicas e políticas consistentes de acesso e permanência estudantil.

Desde a sua inauguração em 2006, o campus de Guarulhos da Unifesp, localizado no bairro dos Pimentas, sofre com graves problemas de infraestrutura e precárias condições de educação e trabalho. Atualmente, por exemplo, não existem salas de aula suficientes para comportar todos as turmas e uma parte do campus foi obrigada a utilizar espaços de um Centro de Educação Unificado (CEU) da Prefeitura Municipal próximo à Instituição.

Leia o comunicado que oficializou o período de paralisação dos docentes:

“Considerando as precárias condições para o exercício das atividades acadêmicas, das condições de trabalho e da infraestrutura, os professores da Unifesp – campus Guarulhos, em Assembleia Geral realizada no dia 09/04/2012 decidiram realizar uma mobilização, com paralisação por tempo determinado, de 12 a 19/04/2012 para produzir um diagnóstico da situação do campus e propostas de encaminhamentos, com vistas a melhoria das condições acadêmicas (ensino, pesquisa e extensão) a curto, médio e longo prazos.”