De que Ministr(o) a “Pátria Educadora” precisa?
A diretoria da ANPEd vem a público
manifestar sua preocupação com os rumos do Ministério da Educação, que
desde o início de 2015 evidencia um descompasso entre sua agenda
política e o fortalecimento da educação pública, laica, gratuita,
democrática e de qualidade socialmente referenciada. A saída do Ministro
da Educação exige outra prática para a escolha da (do) titular da
pasta. O MEC não pode ser balcão de negócios ou moeda de troca para
assegurar a governabilidade. É necessária a escolha de uma (um)
dirigente que atenda às especificidades da educação para a sociedade
brasileira. Entendemos que a superação dos grandes desafios, para o
enfrentamento das desigualdades históricas da educação, na direção da
garantia de conquistas, da efetivação do direito universal à educação
inclusiva, laica, democrática, para todos (as), só pode se realizar com o
fortalecimento da Educação Pública. Para isto é urgente que a(o) nova
(o) Ministra (o) da Educação assuma o compromisso com a consecução do
Plano Nacional de Educação, cotejado com as deliberações aprovadas no
documento final da CONAE 2014, assegurando que a ampliação dos
investimentos, de forma a cumprir a meta de 10% do PIB, se faça na
direção da justiça social.
19 de Março de 2015.
Diretoria da Associação Nacional de Pós-Graduação em Pesquisa em Educação – ANPEd
O Manifesto está disponível no site da ANPEd.
http://www.anped.org.br/news/de-que-ministra-o-a-patria-educadora-precisa-manifesto-anped