Mais de cem docentes dos seis campi da Unifesp aprovaram em assembleia geral, nesta segunda-feira (4), a continuidade da greve. A plenária que aconteceu no campus São Paulo ainda deliberou a realização de uma manifestação no centro da capital paulista, em frente à Bolsa de Valores (BM&F Bovespa), na próxima terça-feira (12), às 11 horas. O ato será seguido de uma assembleia geral dos professores da Unifesp.
Além da manifestação, os professores também aprovaram uma moção de apoio à greve estudantil na Unifesp, que já atinge cinco dos seis campi da Instituição. A greve nacional está sendo marcada por uma adesão cada vez maior dos discentes, que já deflagraram paralisação em cerca de 30 universidades federais. A mobilização reivindica melhores condições acadêmicas e políticas de acesso e permanência estudantil, além de manifestar solidariedade aos docentes.
A paralisação nacional dos docentes foi deflagrada no dia 17 de maio e já atinge 50 das 59 universidades e institutos federais. A pauta principal do movimento é a valorização da carreira da categoria, uma das mais desprestigiadas dentro do serviço público federal.
Na Unifesp, todos os campi estão parados. Os docentes de Diadema iniciaram a greve já no dia 17 de maio, junto com a deflagração do movimento nacional, e outros quatro campi – Baixada Santista, São Paulo, Osasco e São José dos Campos – paralisaram suas atividades acadêmicas a partir do dia 23. No último dia 25, os professores de Guarulhos também aderiram à greve.
Confira as fotos da assembleia aqui.