DECISÕES DA ASSEMBLEIA GERAL DOS DOCENTES DA UNIFESP EM 1º/JUL/15

Em 28 de maio foi deflagrada a greve nacional da categoria docente do ensino superior nas instituições federais. Os principais eixos de reivindicações são: melhoria nas condições de trabalho, reestruturação da carreira docente e reajuste salarial à frente da inflação.  No decorrer deste mês de greve nacional da categoria docente, o MPOG e o MEC apresentaram propostas que não dialogam e não atendem as nossas reivindicações.

A proposta de reajuste salarial de 5,5% em janeiro de 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019 apresentada pelo MPOG não repõe sequer as perdas inflacionárias. O secretário do MPOG, Sérgio Mendonça, disse que essa é uma proposta inicial a partir da qual passaria a negociações com cada setor dos servidores públicos federais.

Os docentes da Unifesp vem discutindo a situação nacional e local, com rodadas de assembleias locais e gerais desde maio, com a avaliação de que a Unifesp não teria condições de entrar em greve junto as demais universidades federais em 28 de maio. Na assembleia de 24 de junho, em sintonia com o movimento nacional da base do ANDES-SN, a greve dos técnicos-administrativos nacional e na Unifesp e a greve dos médicos residentes, os docentes presentes na assembleia avaliaram a necessidade de indicar a adesão da categoria à greve nacional para 1º de julho e a realização de rodadas de assembleias locais e assembleia geral para a mesma data.

A assembleia de 1º de julho avaliou a impossibilidade da categoria aderir à greve nacional neste momento, uma vez que cinco dos seis campi da universidade se posicionaram contra a deflagração da greve a partir do dia 1º. Entretanto, o campus São José dos Campos está em greve e a assembleia geral manifestou reconhecimento e apoio à greve dos docentes daquele campus. Aprovou ainda nova rodada de assembleias locais na primeira semana de agosto e nova assembleia geral no dia 11 de agosto.

Diretoria da Adunifesp-SSind