Genocídio é o extermínio de todos os indivíduos integrantes de um mesmo grupo humano específico; motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e/ou sociopolíticas. De maneira que adjetivar de “genocida” o governo liderado por Jair Bolsonaro, não é descabido. De fato, é a melhor definição para esse “grupo de pessoas” que lidera de forma negativa O Brasil, e responsável pela morte de centenas de brasileiros, de forma negligenciada. Um governo que desde o início da pandemia tem adotado um comportamento absolutamente negacionista, facilitando a proliferação do vírus, o aumento de casos positivos de infecção (quase 12 milhões) e de mortes por COVID-19 (quase 290 mil).
- Desarticulação do funcionamento do Ministério da Saúde.
- Inexistência de um gabinete de acompanhamento e de tomada de decisões estratégicas de combate à pandemia, em articulação com estados e municípios.
- Interferência no trabalho de fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
- Não ao distanciamento social.
- Não ao uso de máscara.
- Não à compra de vacinas e à campanha de vacinação em massa.
- Sim à compra de remédios para tratamentos terapêuticos, desqualificados cientificamente e recusados pela Organização Mundial de Saúde.
- Demora e/ou Redução ao auxílio emergencial para trabalhadores.
- Redução de recursos financeiros para apoio às pesquisas científicas, em especial de combate à COVID-19.
- Desestabilização do funcionalismo público responsável por uma significativa parcela do enfrentamento à COVID-19.
Perante esses inegáveis exemplos, a Associação dos docentes da Universidade Federal de São Paulo Sessão Sindical – Adunifesp-SSind, se solidariza com a professora, Erika Suruagy, ex-presidenta e atual vice-presidenta da Associação de Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Aduferpe), quem apoiou a colocação de outdoors que relacionavam Bolsonaro ao alto número de mortes por Covid-19. A professora Erika está sendo acusada por crime de injúria contra o presidente. Entretanto, o doutor Theobaldo Pires, advogado e assessor jurídico da Aduferpe, qualifica a acusação como uma afronta à liberdade e afirma que Bolsonaro quer “retaliar, reprimir qualquer manifestação contrária a ele, mas a Constituição Federal assegura a liberdade de expressão e a liberdade sindical. A intenção do presidente é calar os sindicatos e a oposição”.
Em resumo a Adunifesp-SSind apoia todas aquelas e aqueles que adjetivaram de genocida o governo de Jair Bolsonaro, repudia qualquer tentativa de incriminação por esse comportamento e conclama o legislativo para que discuta e aprove o impedimento das atividades do atual presidente do Brasil, como forma de restabelecer a ordem e o progresso do país.
Adunifesp-SSind