Está agendado para a próxima quarta-feira (14), a partir das 10 horas, um segundo ato na Avenida Paulista pela valorização da educação pública, organizado por diversas entidades e movimentos do setor. A manifestação, assim como a anterior, procurará sensibilizar a população para a importância de aumentar os investimentos em educação e valorizar o trabalho de professores e servidores técnicos nas universidades e escolas públicas. A concentração será no Prédio da Caixa Econômica Federal, número 1804 da Av. Paulista, entre as estações Consolação e Trianon-Masp do metrô.
O ato reivindicará a aplicação de 10% do valor do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública e defenderá salários e carreiras dignas para seus trabalhadores. A manifestação é promovida principalmente por entidades ligadas à educação pública federal, como a Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp-SSind.), a Associação dos Docentes da UFABC (ADUFABC-SSind.) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE). No último dia 24 de agosto, mais de 500 pessoas, entre estudantes, docentes e técnicos de universidades e escolas federais participaram da primeira manifestação na Avenida Paulista.
O novo ato é parte de uma mobilização em várias cidades e de iniciativa do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES-SN) e algumas de suas seções nas universidades. O dia 14 foi escolhido em razão da primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre a carreira dos docentes das federais. A mesa de negociações sobre o tema foi uma conquista do Termo de Acordo, assinado no último dia 26 entre o ANDES-SN, o Proifes e o Governo Federal, e que contará com a participação das entidades docentes e dos Ministérios do Planejamento e da Educação.
A manifestação ainda contará com a participação dos trabalhadores do Judiciário no estado de São Paulo. O sindicato da categoria – o SINTRAJUD – realizará uma paralisação no dia 14. Um dos pontos de maior unidade entre os servidores da educação e do judiciário é o repúdio ao Projeto de Lei 549/2009, que “limita” por dez anos salários e investimentos no âmbito dos serviços públicos federais.