ASSEMBLEIA DOCENTE: CATEGORIA DISCUTE FORMAS DE SOBREVIVÊNCIA E ESTRATÉGIAS DE LUTA

Nesta terça-feira, dia 19 de março de 2019, foi realizada a Assembleia Geral dos Docentes da Unifesp pautando os ataques aos docentes e à universidade pública; a sobrevivência dos sindicatos – MP 873 e o dia 22/03 como dia nacional de lutas. Após abertura da mesa analisando a conjuntura que envolve sistemáticos ataques aos serviços e servidores públicos, em especial a educação superior e a categoria docente, foi aberta à participação dos presentes compartilhando suas preocupações, discutindo sobre diferentes pontos de vista e chegando ao consenso sobre os seguintes encaminhamentos: 1) Organização imediata (para semana próxima) de reunião aberta com  a presença da assessoria jurídica da Adunifesp-SSind para esclarecimentos sobre a Funpresp e a reforma da previdência; 2) Realização de Assembleias locais nos campi, também com a presença da assessoria jurídica, pautando a Funpresp e reforma da previdência; 3) Organização e realização de Ato Público, em conjunto com as demais entidades da Unifesp, pautando a autonomia acadêmica, a reforma da previdência e demais ataques à universidade e à categoria docente; 4) Elaboração e divulgação de nota sobre a extinção das funções gratificadas; 5) Elaboração e divulgação de nota sobre a MP 873 que proíbe o desconto da contribuição sindical diretamente em folha de pagamento; 6) Iniciar planejamento para alternativas de contribuição sindical, como débito automático e cartão de crédito; 7) Todas as atividades organizadas devem ser acompanhadas de campanha de filiação; 8) Participação no Ato do dia 22/03  contra a reforma da previdência, com ponto de encontro da Unifesp no Conjunto Nacional às 17h.

A mesa coordenada pelo prof. Daniel Feldmann, docente do campus Osasco da Unifesp e presidente da Adunifesp-SSind, abriu os trabalhos com a exposição dos ataques do governo que tem como alvo privilegiado os docentes do ensino superior público: o Programa Escola Sem Partido violando a autonomia universitária e a liberdade de cátedra, a “Lava-Jato” da educação indicando um período de perseguição política, a Reforma da Previdência ameaçando a seguridade social na velhice, a extinção das funções gratificadas piorando as condições de trabalho e a já anunciada MP que desvinculará todo o orçamento público deixando serviços essenciais como educação e saúde sem a menor garantia financiamento.

A plenária participou da discussão, comentou seus anseios sobre medidas como a reforma da previdência e o fim das funções gratificadas e propôs em conjunto algumas ideias para ampliar a informação e mobilização da categoria. Chagando aos encaminhamentos destacados no início.

O tema da MP 873 que proíbe o desconto da contribuição sindical em folha de pagamento, acabando com a renda de sindicatos e associações de classe como a Adunifesp-SSind, recebeu o mesmo tratamento, discussão entre os docentes presentes e sugestões para ampliar a conscientização e participação, como campanha de filiação ativa e permanente, além de alternativas práticas para recolher as contribuições. Foi destacado a importância das entidades de classe nessa conjuntura de ataques, para organização da categoria e da universidade como espaço de resistência.

Por fim foi destacado o dia 22 de março, próxima sexta-feira, como Dia Nacional de Lutas contra a Reforma da Previdência e demais ataques do governo, convocado pelas centrais sindicais, com ponto de encontro da Unifesp em frente ao Conjunto Nacional na Av. Paulista às 17h.

Adunifesp-SSind