Nós, docentes da Universidade Federal de São Paulo reunidos em Assembleia Geral em 28 de maio de 2018, nos solidarizamos e apoiamos as mobilizações em curso no país neste grave momento. Apoiamos a luta contra os exorbitantes preços dos combustíveis (e gás de cozinha) levada pela greve dos caminhoneiros e agora pela greve dos petroleiros – que defendem também retomar a produção nacional de petróleo … Continuar lendo Declaramos apoio às mobilizações e repúdio à intervenção militar
Nesta segunda-feira, dia 28 de maio de 2018, foi realizada a Assembleia Geral dos Docentes da Unifesp pautando o corte no adicional noturno, a suspensão da licença por interesses particulares e a contratação de professor visitante. Após informes, considerações sobre a pauta e análise da conjuntura nacional e local foram realizados os seguintes encaminhamentos:
A Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp-SSind) repudia o Programa Escola Sem Partido (ESP) que tem se proliferado em vários estados e municípios, informa a comunidade acadêmica sobre o movimento ESP e sugere a importância do amplo debate deste tema na UNIFESP às vésperas da realização de três conferências de Educação que discutirão o Plano Nacional de Educação (PNE) – 2014-2024.
O movimento político ESP surgiu em 2004 como iniciativa conjunta de estudantes e familiares empenhados em promover mudanças na estrutura jurídica da Educação para combater todo e qualquer conteúdo que envolve a participação dos alunos na gestão democrática e participativa das escolas (grêmios estudantis) e universidades (centros e diretórios acadêmicos), as pautas feministas, a igualdade de gênero, da igualdade racial, das liberdades religiosas, da valorização cultural de minorias e do pensamento crítico político e filosófico em todos os níveis (do Ensino Básico ao Ensino Universitário). O mentor da ESP é o advogado paulista Miguel Nagib que corrobora com uma rede difusa composta por corporações particulares de educação e de sistemas de ensino, famílias, partidos políticos ligados a determinadas empresas, igrejas e convicções doutrinárias cuja principal finalidade, no âmbito escolar, seria a de delimitar o papel do professor e da escola ao nível da instrução técnica, ou seja, como agentes responsáveis pelo ensino e não pela educação dos alunos.
Os docentes em regime da Dedicação Exclusiva (DE) da Unifesp tiveram seu adicional noturno cortado dos salários a partir desse mês de maio de 2018. Após consulta realizada pela Associação dos Docentes da Unifesp – Adunifesp-SSind à Pro Reitoria de Gestão com Pessoas da Unifesp foi confirmado que a medida foi aplicada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
Os docentes em regime da Dedicação Exclusiva (DE) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) tiveram uma surpresa no holerite do mês de maio ao perceberem que o adicional noturno, pago aos professores que ministram aula após às 22 horas, foi cortado dos salários.
A Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp-Seção Sindical do ANDES-SN) entrou em contato com a reitoria da instituição questionando a medida. A gestão, por sua vez, respondeu que o corte foi realizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog), com base no despacho publicado em 2007 pelo órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal (Sipec/Mpog). Pela resolução, os docentes em regime de DE não teriam o direito de receber o adicional noturno, pois já receberiam um acréscimo pecuniário.
Conforme divulgado pela Comissão Eleitoral nessa terça (15) , a “Chapa 1 – ANDES Autônomo e de Luta” conquistou 51,71% do total de votos
A Comissão Eleitoral Central (CEC) divulgou na manhã desta terça-feira (15), o resultado final da computação dos votos da eleição para a nova diretoria do ANDES-SN, que estará à frente do Sindicato Nacional durante o biênio 2018-2020. A Chapa 1 “ANDES Autônomo e de Luta” foi eleita com 51,71% dos votos dos eleitores que compareceram às urnas de todo o país, nos dias 9 e 10 de maio.